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Mostrando postagens de julho, 2025
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Maldito carniçal  Estou andando por essa estrada faz estações, sem vista de um fim,  sem água, sem carros que se passam e sem origem.  Implorando por uma defunção como estréia de algo novo.  queixando-me novamente de uma amargura que finjo ser uma miragem, para o tempo passar mais rápido, a caminhada ser curta e ignorando a ferida. Está aberta a anos, escancarada em minhas costas. E em todas as noites no meu momento mais frágil, a brecha se abre para os malditos carniçais. está aberto a todos,  a carne exposta para o mundo, meu sangue a única coisa de se beber. Vejo a miragem sob o luar, do maldito carniçal. vejo-te, vinto diante da noite, algo que não é do seu costume,  cutucar a ferida empodrecida. bique, se alimente de mim, pois é a única coisa que sobrou para me lembrar de recompor-me e rastejar-me, assim tu, virá de ir embora. Mas agradeço novamente, por me acompanhar  nessa maldita estrada.  Arrogância minha, clamo seu perdão não me deixe me...