Maldito carniçal Estou andando por essa estrada faz estações, sem vista de um fim, sem água, sem carros que se passam e sem origem. Implorando por uma defunção como estréia de algo novo. queixando-me novamente de uma amargura que finjo ser uma miragem, para o tempo passar mais rápido, a caminhada ser curta e ignorando a ferida. Está aberta a anos, escancarada em minhas costas. E em todas as noites no meu momento mais frágil, a brecha se abre para os malditos carniçais. está aberto a todos, a carne exposta para o mundo, meu sangue a única coisa de se beber. Vejo a miragem sob o luar, do maldito carniçal. vejo-te, vinto diante da noite, algo que não é do seu costume, cutucar a ferida empodrecida. bique, se alimente de mim, pois é a única coisa que sobrou para me lembrar de recompor-me e rastejar-me, assim tu, virá de ir embora. Mas agradeço novamente, por me acompanhar nessa maldita estrada. Arrogância minha, clamo seu perdão não me deixe me...
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